Dia do idoso

 Dia do idoso


Por: Rita Ramos Cordeiro

No dia 1 de outubro comemora-se o dia do idoso, mas atualmente pouco se utiliza deste nome, que foi substituído pelo termo meia-idade, terceira idade, entre outros.

Mas afinal o que realmente mudou?

Dizem os especialistas que a meia-idade se inicia aos 35 anos, e termina aos 58 anos dando passagem em seguida para a terceira idade.

Apesar da nomenclatura de nomes e idades tudo é muito relativo, e depende da vivência e qualidade de vida de cada um.

Não podemos rotular a vivência particular de cada um já que o processo de envelhecimento é individual, e depende de uma variedade de fatores ao longo da vida como a linha da pobreza, saúde e cuidado com uma melhor qualidade de vida.

A palavra, idoso, geralmente vem acompanhada de significados como fragilidade, angústia, doença, que são mitos e crenças que trazemos do passado.

O envelhecimento populacional é relativamente novo, mas estamos gradualmente nos adequando a uma nova época, e atualmente pelo menos grande parte desta população está começando a ser mais valorizado.

Qualidade de vida e prevenção já fazem parte do dia a dia destas pessoas que no passado não eram valorizadas.

Ser idoso não significa ser doente a não ser que uma doença faça parte deste envelhecimento. Do contrário as pessoas estão realmente envelhecendo mais tarde.

Com a diminuição dos recursos do Estado parte do cuidado com os idosos recai sobre a família.

Porém, é crescente a proporção das famílias que tem o idoso com o chefe, tendo inclusive seus filhos e netos morando junto.

Até recentemente havia indicativos de que os idosos, em média, estavam em melhores condições financeiras que os jovens da família devido à estabilidade de sua renda com a aposentadoria, sendo assim mais valorizados, e que em muitos casos a família dependia dessa renda devido ao desemprego crescente.

Novas estatísticas deverão ser levantadas nos próximos anos devido a atual instabilidade econômica de nosso país e das mudanças da Previdência Social.

O fato é que o idoso ao longo dos anos ganhou uma nova visibilidade social fazendo com que novas políticas públicas fossem criadas para atender esta parcela da população. Muito ainda há o que se mudar e melhorar, mas os idosos de hoje já tem uma mentalidade mesmo que tardia da prevenção para com a saúde e cuidado com a qualidade de vida.

Para aqueles que estão se aproximando da terceira idade o futuro ainda é incerto, e o medo do que está por vir ainda toma conta. Mas se desde já se utilizar a prevenção como meio de vida, cuidando da saúde, do corpo, da mente e da alma, o futuro não trará tantas adversidades que não possamos dar conta.

Viver um dia de cada vez é um lema para quem quer um futuro saudável e feliz.

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